quinta-feira, 14 de março de 2013

[henrique junior] escritorio_bioclimatico_nokia_pequim


As estratégias para aumentar a eficiência energética do Novo Edifício de Escritórios da Nokia localizado em Pequim, China, já começam pela localização geográfica do mesmo. Com o objetivo de diminuir despesas com o transporte, os departamentos de produção, distribuição, logística, marketing, serviços, além da base de fabricação dos celulares e parceiros de suprimentos, estão concentrados num raio de 1 quilômetro, o que reduz em muito a emissão de CO² causada pelo transporte.
Canteiro de Obras
A empresa também utilizou materiais extraídos, coletados e fabricados em até 800 quilômetros do local, numa proporção de 27,2% do valor total dos materiais (baseado nos valores), para a construção do edifício. 12,1% dos materiais corresponde a materiais reciclados. Além de gerir o entulho originado pela construção desviando quase de 80% dos resíduos de aterros sanitários
Luz natural
O pátio do edifício está rodeado de escritórios e salas de conferência. 77,4% da superfície pode aproveitar a luz solar natural refletindo diretamente na diminuição do uso iluminação artificial durante o dia

Paisagismo
A fim de diminuir o consumo de água o edifício utilizou de plantas nativas que dispensam irrigação artificial para o seu paisagismo, o que além de melhorar a qualidade espacial, resultou numa diminuição do consumo de água de 37% em relação às plantas que requeriam irrigação artificial. Além das árvores em áreas externas, foi pensado plantas para áreas internas com o objetivo de aperfeiçoar o conforto ambiental em áreas internas.


Ao selecionar tal obra análoga, foi analisado obras com estratégias bioclimáticas pouco custosas, sem uso de grande tecnologia e que pudessem ser empregadas em nossa localidade. Além dos métodos citados acima, utilizados para o edifício da Nokia. Foram pensadas para o projeto soluções simples, como o uso de materiais de grande refletância solar e de baixa transmitância térmica, o posicionamento das áreas de não-permanência (corredores e circulação vertical) em áreas de maior insolação dentre outras técnicas que sejam adequadas ao ambiente em que o prédio será inserido.

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